Salva a Terra - Ecofestival 2019
Directos ao assunto: o Salva a Terra, ecofestival bienal, que se realiza em Salvaterra do Extremo, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional, concelho de Idanha-a-Nova, confrontou-se de repente com o lado B da sua essência: a preservação.
Enquanto espécie raríssima de festival, em si um ecossistema criativo de diversidade, já considerado o festival mais ecológico dos festivais, deu consigo na pele de uma espécie ameaçada.
Uma experiência radical, de naturezas várias, de sobrevivência, daquelas que de novo nos obrigam a encontrar a origem para num futuro sustentável reencontrar o essencial. O essencial é a função do festival. O essencial é a biodiversidade. Salva a Terra é o essencial, essencial a ecologia, essencial o festival. Que sentido faria não proteger a sua espécie?
Circunstâncias extraordinárias, exigem outras. A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova agiu em conformidade com a preservação do festival, assegurando a sua edição de 2019. O Salva a Terra será assim extraordinário de várias maneiras, com a sua função, a energia e a identidade intactas, em coorganização do município de Idanha, União das Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo e, óbvio dos óbvios, a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza).
Concertos, cinema, passeios pedestres, educação ambiental, conferências, bailes, animação de rua. A causa gera sinergias. Todos os lucros revertem para os Centros de Estudo e Recuperação de Animais Selvagens da Quercus. Para a preservação da biodiversidade. Que será sempre a natureza deste festival.